sexta-feira, 4 de maio de 2012

A eterna luta entre a área de TI e o restante da empresa

Maurício Oliveira
Valor Econômico

Muita gente que trabalha na área de tecnologia da informação - especialmente dentro de empresas que não têm essa atividade como negócio principal, e sim como apoio - acaba se transformando numa espécie de Scott Pilgrim, o anti-herói do cinema que enfrenta o mundo como se precisasse superar as fases de um videogame. A diferença é que, em vez dos ex-namorados da garota amada, como no filme, os adversários são os próprios colegas de trabalho. Pergunte a qualquer funcionário de uma grande corporação sobre o setor em que as pessoas são mais fechadas e difíceis para estabelecer um relacionamento amistoso. "TI" será a resposta mais provável, não raro acompanhada de comentários críticos: "É o grande gargalo da firma", "Nossos sistemas estão ultrapassados", "O pessoal de lá não está dando conta".

Por outro lado, não é raro ouvir dos profissionais de TI depoimentos quase desesperados sobre o excesso de carga horária e a necessidade de continuar conectado aos finais de semana, monitorando tudo e resolvendo problemas eventuais. "Os colegas que nos criticam não estão aqui para elogiar quando ficamos até de madrugada para que as coisas funcionem bem no dia seguinte", diz o gerente do departamento de TI de uma empresa da área farmacêutica - que, para não deixar o clima ainda mais pesado, preferiu que seu nome não aparecesse nesta reportagem.


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