terça-feira, 2 de julho de 2013

As Relações Trabalhistas e as Manifestações

 Publicado na ABRH - Nacional
Por José Emídio Teixeira e Marcelo Lomelino
 
 
Executivos, gerentes e supervisores devem estar se perguntando: “as manifestações de rua vão chegar às fabricas, aos escritórios”?
Se a sua empresa é formada predominantemente por jovens – acredite, o vírus já está “instalado” no sistema, aguardando apenas alguma situação para que possa ser executado. Se constituída por gerações mais antigas, elas provavelmente são mais cautelosas, porém, gostariam de ver muitas coisas mudarem.
Fato é que não dá para acreditar que o empregado deixe suas insatisfações e anseios ao cruzar os portões da empresa, nem que seja incapaz de repetir o processo de “leitura”, utilizado para avaliar os governos e as instituições, mas agora voltado para as empresas. Basta acessar as redes sociais para constatar o desejo generalizado por mudanças. Mudanças só no país?
Os jovens são diferentes. Para eles o trabalho tem outro significado. Não aceitam se sacrificar somente para beneficiar as empresas. A reciprocidade é o que desejam. Têm um olhar atento para a sociedade e querem a garantia de que o trabalho não atrapalhará as suas vidas.
Foram educados com maior liberdade em casa e na escola, questionando a obediência cega à autoridade e o “autoritarismo”, que ainda marca o estilo de muitos líderes. Eles atuam e se relacionam em redes, batendo de frente com organizações hierárquicas, em sua maioria. Por acaso, a o respeito à hierarquia não é uma dos valores mais defendidos pelas empresas?
Afinal, o que estes jovens estão no dizendo? 
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